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Alô, alô! Você já se perguntou por que as prisões existem? Qual é o sentido de se prender as pessoas em um ambiente fechado? Talvez você tenha pensado que as cadeias servem pra afastar as pessoas que cometeram crimes daquelas que não cometeram. Outros diriam que o cárcere serve pra castigar ou servir de exemplo para quem pensa em cometer crimes. Mas já imaginou nas cadeias como um local de descoberta da leitura e escrita?
Nesse episódio, Camila Beraldo e Lucas Andrade conversam com a bibliotecária Leia Santos, que investiga em seu mestrado sobre o efeito de projetos de leitura e escrita em pessoas em situação de cárcere. Ouça e descubra!
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- Léia: Documentário: “O prisioneiro da grade de ferro” (Paulo Sacramento, 2004 – no YouTube) | Documentário: “Sem pena” (Eugênio Puppo, 2014 – no Youtube) | Filme: “Dias sem fim” (Joe Robert Cole, 2020 – na Netflix)
- Lucas: Documentário: “13ª Emenda” (Ava DuVernay, 2016 – no Netflix) | Minissérie: “Olhos que condenam” (Ava DuVernay, 2019 – no Netflix) | Mamilos #100: Sistema Prisional Brasileiro (parte 1)
- Camila: Filme: “Carandiru” (Héctor Babenco, 2003) | Série: “Orange is the new black” (Jenji Kohan, 2013 – 2019) | Museu: “Constitution Hill”, África do Sul
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Referências:
- ARTIGOS JORNALÍSTICOS:
- O avanço da covid-19 nas prisões. E a subnotificacão dos casos (Nexo): https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/06/17/O-avan%C3%A7o-da-covid-19-nas-pris%C3%B5es.-E-a-subnotifica%C3%A7%C3%A3o-de-casos
- GONÇALVES, Juliana. Quase 9 mil cartas de presos – a destinatários como Temer e STF – expõem os horrores do cárcere. The Intercept Brasil. 12 maio 2018. Disponível em: https://theintercept.com/2018/05/12/quase-9-mil-cartas-de-presos-a-destinatarios-como-temer-e-stf-expoem-os-horrores-do-carcere/?fbclid=IwAR2htn0nZ_OTtlbZ0aSFskolKPA9LKzMUq3UO-Ju1kcLcQ2KBL4lT_ClX_M. Acesso em: 14 jul. 2020.
- TREVISAN, Maria Carolina. “Apavorado”: com o risco da Covid, presos enviam cartas de amor e despedida. UNIVERSA. São Paulo. 29 abr. 2020. Disponível em: https://mariacarolinatrevisan.blogosfera.uol.com.br/2020/04/29/apavorado-com-o-risco-da-covid-presos-enviam-cartas-de-amor-e-despedida/?fbclid=IwAR0AdPRrqDlcDv8wMYAMyufgjNbpdYBusZoBeSAu52MpIsJyvVoj40Ysktk. Acesso em: 14 jul. 2020.
- ARTIGOS CIENTÍFICOS
- DOYLE, Brenna C. Incarceration and the “freedom to read”: how prison libraries function as instruments of state power. Genders, 2013.
- SILVA, Roberto da; PASSOS, Thais Barbosa; MARQUES, Marineila Aparecida. Literatura carcerária: educação social por meio da educação, da escrita e da leitura na prisão. EccoS Revista Científica, São Paulo, n.48, p. 35-50, jan./mar., 2019.
- DOYLE, Brenna C. Incarceration and the “freedom to read”: how prison libraries function as instruments of state power. Genders, 2013.
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- VÍDEOS, LIVROS E ETC.
- BRASIL. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984. Brasília, DF, jul. 1984.
- CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: CANDIDO, Antonio. Vários escritos. 4.ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2004. p. 169-190.
- CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Atos administrativos. Recomendação nº 44, de 26 de novembro de 2011. Brasília, DF, nov. 2013.
- GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar, escrever esquecer. São Paulo: Editora 34, 2009.
- FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. 41. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
- GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. Tradução de Dante Moreira Leite. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 2015.
- PIRES, Thula; FREITAS, Felipe (Orgs.). Vozes do cárcere: ecos e resistência política. Rio de Janeiro: Kitabu, 2018.
- MELOSSI, Dario; PAVARINI, Massimo. Cárcere e fábrica: as origens do sistema penitenciário (séculos XVI- XIX). Tradução de Sérgio Lamarão. 2. ed. Rio de Janeiro: Revan/ICC, 2006.
- MONTEIRO, Ciro Athayde Barros. Informação encarcerada: o jovem da “Geração Internet” e a mediação e apropriação dos dispositivos informacionais no interior da prisão. 2019. 245f. Tese. (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2019.
- ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Paris: ONU, 1948. 7 p.
- PETIT, Michèle. A arte de ler: ou como resistir à adversidade. Tradução de Arthur Bueno e Camila Boldrini. São Paulo: Editora 34, 2009.
- PETIT, Michèle. Leituras: do espaço íntimo ao espaço público. Tradução de Celina Olga de Souza. São Paulo: Editora 34, 2013.
- VÍDEOS, LIVROS E ETC.
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Edição: Amanda Guedes| Arte da Vitrine: Lucas Andrade